quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fronteiras



Hermann Hesse





2 comentários:

André disse...

Hesse é enorme, enorme...

“Quem se puser a decifrar um manuscrito, cujo significado lhe interessar, tampouco menosprezará os sinais e as letras, qualificando-os de ilusão, de casualidade, de invólucro vil, senão os lerá, estudá-los-á, amá-los-á, letra por letra. Eu porém, que almejava ler o livro do mundo e o livro da minha própria essência, desprezei os sinais e as letras, em prol de um significado que lhes atribuía de antemão. Chamei de ilusão o mundo dos fenômenos. Considerei meus olhos e minha língua apenas aparentes, casuais, desprovidos de valor. Ora, isso passou. Despertei. Despertei de fato. Nasci somente hoje.”

=)

Laís disse...

Lindo, querido André.Hesse nos torna ingênuos novamente.

Muito obrigada por aparecer.

Um beijo