quarta-feira, 31 de março de 2010

Perdidamente





Ela perdidamente

Perdia a mente

Dançava sem os pés no chão


Dança a ciranda de uma música

Que não soa mais

Como estrela que morre e ainda brilha


Ela ainda insisti em ver seu brilho morto


Sombras a iluminam

Iluminada estava

Dançando sem par


Dançou e cantou

No trago de um cigarro

Nas Nuvens de fumaça


Perdida

Seu palco era Sua Mente


Suavemente


Suava e soava

OS PASSOS cortantes


De um compasso sem contratempos

Hipnóticos e vislumbrados


Tocam sempre a mesma música

Oca


Pra ela alçar a voz da sua mente

Nesse ir e voltar

Como Dois pra lá

E dois pra cá


Plaina

Plena Mente


Plena
Que um dia, o brilho morreu

A fumaça perdeu sua luz


E cantou com sua voz própria

na música de Seus Passos.

2 comentários:

Marcelo Mayer disse...

morreu com calos!

achei FODA!

Emely disse...

INCRIVEL!

me vi de pes descalços em descompassos... mas me vi!