Quando ela vive eu morro
Morro
De saudades
De ouvir música do sorriso
Das tuas intrigas em ser
Morro
Fico em pedaços
Fatias
Que não me valem de nada
*
Doe-me os sons
Os acordes partem -me a alma
*
Ela vive
E ela morre
Desce encontro
Nasce letras
Vivas -mortas
E que são mudas
E surdas
Escutam apenas o vácuo
*
Ele me acorda
Enquanto o outro me guia
No estado de cegueira
Me protege em meu enterro
*
Saltitantes sorrisos perdidos
Rostos desabitados
Falam em bocas
Mudas
Sem palavras
Apenas gestos
Que não me tocam
*
Meu porto
Meu poço de tristeza
Minha armargura em ser
Em estar
Em fazer
Em odiar desde os pés a cabeça
Tristeza
*
Enquanto uma nasce a outra morre
Num ciclo sem fim.
Laís de Andrade
Morro
De saudades
De ouvir música do sorriso
Das tuas intrigas em ser
Morro
Fico em pedaços
Fatias
Que não me valem de nada
*
Doe-me os sons
Os acordes partem -me a alma
*
Ela vive
E ela morre
Desce encontro
Nasce letras
Vivas -mortas
E que são mudas
E surdas
Escutam apenas o vácuo
*
Ele me acorda
Enquanto o outro me guia
No estado de cegueira
Me protege em meu enterro
*
Saltitantes sorrisos perdidos
Rostos desabitados
Falam em bocas
Mudas
Sem palavras
Apenas gestos
Que não me tocam
*
Meu porto
Meu poço de tristeza
Minha armargura em ser
Em estar
Em fazer
Em odiar desde os pés a cabeça
Tristeza
*
Enquanto uma nasce a outra morre
Num ciclo sem fim.
Laís de Andrade
4 comentários:
Mais parece um Duo... ser e estar!
Saudades Jujuba Doce!
=*
- olá, Laís, lembro-me de você sim.
mas como você me reencontrou, pois eu mudei o endereço do blog.
Cada um sente a perca de um tempo. Morre-se na solidão - morre-se vivendo com intensidade, mas sem profundidade...
=*
nossa,parabéns pela escrita!
senti uma energia mto boa
aqui nesse blog..
tenhu q confessar que me sinto também
uma julieta moderna!
uma eterna romântica tentando sobreviver nesse séc XXl..
*-*
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