terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sinestésico

kandinsky


Aquele que os olhos

Consegue ver no fundo

A mais profunda

Água límpida


Aquele que ouve

o cantar dos pássaros

e o coração dela à pulsar

a sinfonia aos seus ouvidos


Aquele que sem tocar

Na sensibilidade pura

Assim sentir o tato

Sem pele


É ele que procura

A água de beber nela


Que sem sabe

Que nele está a fonte


E num beijo nas mão

Inundam suas almas.



Laís








5 comentários:

Kazinha disse...

(...)
esta muy belo lo que escriben,el sentido de la niña!!!
niña, los ojos distantes (...)

Pedro Américo disse...

maravilhoso poema.

fiquei até com vergonha dos que eu escrevi e me atrevi a chamá-los assim.

obrigado pela visita!!
=D e pelas futuras também!

ps.: vai ter show do teatro mágico aki em BH!!!! =D

Emely disse...

que lindo La!
muito sensivel, amei

BjuSorrisos

Pedro Américo disse...

e é sempre bom passar por aki e ver as coisas lindas que você posta.

=D

Na Caixola disse...

Tamanha sensibilidade. Parabéns!!!