segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Choro


Choro


Desprendida
Da alma
A tristeza
Cai dos olhos


Choro


Inunda
O corpo
Inteiro
Diminui a postura
Cai a vida
Cai no abraço
Do consolo


Choro


Joga-te no
Precipicio
Do desconhecido
Ser...eu


Choro


Eu Caio em Mim
Escuro no fundo
Iluminado na porta


Choro


Infinito de mim,
Dor escondida
Grita


Choro


Particular.


Laís de Andrade-03/2007

3 comentários:

Mário Liz disse...

Menina reclusa ... embala no embalo da tristeza mas ''me nina'' em poemas.

a tristeza poética é a mais bela das tristezas.

Anônimo disse...

particular... enquanto essa chuva infantil aqui ficar... leva, leva pra lá e acolá tamanho desdém...


menina do encanto... estou adorando suas entrelinhas...

beijos da tchuca
Ká.

Anônimo disse...

Muito bonito seu poema,não só esse,mas todos e tudo.
Beijos,te amo muito...