terça-feira, 19 de junho de 2007
Tempo
Tempo
Carrega a beleza das minhas mãos
Entre os Ventos
O tempo escorre entre os dedos
Eu, escrava de um amanhã melhor
De um hoje, à procura.
Do ontem ,que já se foi.
Não sobrou grão algum pra contar
De um tempo que não me identifico
Ontem esqueci, empoeirou
Sonhos entelaçados de lembranças
Que formam e moldam
Essse barro moldado
Esse tempo que hoje vivo
Contemporaneo Tempo
Que sinto fora do compasso
Os carros passam na rua
Uma rosa num rosal, espinhoso
Um tempo, que não existe
Cumpre o meu tempo
Faz o tempo
O mundo inteiro
Vive agora
E o tempo está correndo
Laís de Andrade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário